“Jogos de escrita” por Raquel Gandra

11 de junho
10:30-12:00

Atelier

Qual a finalidade de se escrever um texto? 

Da onde surgem as ideias? 

Esta oficina irá propor dinâmicas sinestésicas e jogos inspirados em práticas dadaístas que pretendem nos motivar a pensar a escrita não mais a partir da noção de finalidade ou eficiência, mas sim como processo e ferramenta de descoberta.

Uma oficina que se delineia a partir do encontro e da troca com o outro, um gesto simbólico de costura daquilo que cada um traz de único para o coletivo. 

Para participar, traga uma fotografia de algum momento da sua história em Viana do Castelo que represente uma memória afetiva importante. 

Venha perder tempo com a gente nessa prática anticapitalista você também!

BIOS

Raquel Gandra (Artista em Residência) – Nasci no Rio de Janeiro em 1986, ano em que o cometa Halley foi visto pela última vez.

Minha trajetória é atravessada por hibridismos entre cinema, performance, e fotografia, tendo em comum o interesse pela organicidade das formas e uma abordagem que privilegia a expressividade, a minúcia e o desejo de colocar-se em relação à memória, ao entorno, ao desconhecido ou ao meu próprio corpo. O uso privilegiado de técnicas analógicas variadas parte do desejo de sistematizar o acaso como parte inerente do processo e catalizador de descobertas, entendendo o dispositivo de criação de imagens como um lugar de experimentação, rico em aprendizado e pensamento. Compreendo o aparato/dispositivo de criação de imagens como meio sensível e fortuito para dar a ver/conhecer/imaginar o outro e nós mesmos através de encontros e deslocamentos, tangenciando lacunas e questionando a maneira como enxergamos a própria realidade. Recentemente, venho me debruçando, através de perspectivas documentais e ensaísticas, nas relações de afeto e suas possíveis formas de materialização; na poesia encontrada nos radicais livres do corpo e dos gestos humanos; nas confluências entre a imaginação/ficção e a realidade através da construção de narrativas visuais pautadas pela “fabulação” e em nossos territórios simbólicos, sejam eles íntimos, espaciais, comunitários ou culturais.

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