Cadu Peixoto

Cadu Peixoto, artista brasileiro radicado no Porto, Portugal. Graduado no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil (UFRGS/RS) e mestre em Belas Artes – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Portugal. Um dos fundadores do Acervo Independente, espaço de arte localizado no Brasil, responsável por diversas exposições, cursos e

Artista brasileiro radicado no Porto, Portugal. Graduado no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil (UFRGS/RS) e mestre em Belas Artes – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Portugal. Um dos fundadores do Acervo Independente, espaço de arte localizado no Brasil, responsável por diversas exposições, cursos e promoção de jovens artistas, e também da Revista Fracasso, revista dedicada a produção artística.

Atua também como professor de pintura e desenho no espaço de arte Gira Terra na cidade do Porto. O artista já participou de exposições no Brasil, Portugal e Londres, além de apresentações e performances com a banda I Know I’m an Alien no Reino Unido.

Sua pesquisa em arte explora as possibilidades de antigas técnicas como desenho, gravura e pintura tentando experimentar e alcançar novas possibilidades, usando diversos materiais, em diversas medias. Atualmente desenvolve sua prática e pesquisa à volta dos temas sobre precariedade, fracasso e afeto, usando da ironia e do nonsense em suas obras como uma forma de criticar e questionar os valores da nossa cultura e os mitos do fracasso/sucesso.

Raquel Gandra

“Nasci no Rio de Janeiro em 1986, ano em que o cometa Halley foi visto pela última vez.

Minha trajetória é atravessada por hibridismos entre cinema, performance, e fotografia, tendo em comum o interesse pela organicidade das formas e uma abordagem que privilegia a expressividade, a minúcia e o desejo de colocar-se em relação à memória, ao entorno, ao desconhecido ou ao meu próprio corpo.

O uso privilegiado de técnicas analógicas variadas parte do desejo de sistematizar o acaso como parte inerente do processo e catalisador de descobertas, entendendo o dispositivo de criação de imagens como um lugar de experimentação, rico em aprendizado e pensamento. Compreendo o aparato/dispositivo de criação de imagens como meio sensível e fortuito para dar a ver/conhecer/imaginar o outro e nós mesmos através de encontros e deslocamentos, tangenciando lacunas e questionando a maneira como enxergamos a própria realidade.

Recentemente, venho me debruçando, através de perspectivas documentais e ensaísticas, nas relações de afeto e suas possíveis formas de materialização; na poesia encontrada nos radicais livres do corpo e dos gestos humanos; nas confluências entre a imaginação/ficção e a realidade através da construção de narrativas visuais pautadas pela “fabulação” e em nossos territórios simbólicos, sejam eles íntimos, espaciais, comunitários ou culturais.”

Pedro Moreira

Pedro Moreira é artista queer e multirracial cuja obra é contextualizada dentro da linguagem do criacionismo e dos seus paralelos com paisagens virtualmente terra-formadas, tais como videojogos e meios de comunicação social, explorando a relação entre a idealização de espaços virtuais e a fenomenologia teológica ou mitológica/utopia. Utilizando o método de construção do mundo como ferramenta narrativa, a pesquisa de Moreira materializa-se através da sua prática multidisciplinar sob a forma de vídeos, instalações, performances e esculturas, geralmente mantendo algum nível de interactividade.